Descrição
Estudos mais recentes indicam que a Cafeína pode exercer efeitos fisiológicos antagonistas em nível dos receptores centrais da adenosina. A absorção gastrintestinal é boa. A ligação proteica é baixa. A biotransformação é hepática dando origem a paraxantina, teobromina (10%) e teofilina (4%). É eliminada por via renal, principalmente como metabólito. Propriedades Conhecida pelo seu efeito estimulante ao sistema nervoso central, promovendo aumento do estado de alerta no cérebro. Porém, em vista de sua utilidade prática, em formulações dermatológicas e cosméticas, é usada no combate as lipodistrofias, vem sendo sistematicamente introduzida em formulações por via tópica, especialmente no combate à celulite. Sob o enfoque de seu potencial de aplicação em preparados cosméticos e dermatológicos, a propriedade específica da cafeína, que fundamenta tal modalidade de aplicação, repousa sobre seu efeito de inibir a enzima Fosfodiesterase. A inibição da Fosfodiesterase, promove elevação nos níveis de AMP cíclico que incrementa o processo de hidrólise das triglicérides armazenadas nos adipócitos da região de aplicação do produto à base de cafeína. Consequentemente, produtos dermo-cosméticos à base de cafeína, estão indicados principalmente para o combate à celulite e suas manifestações de lipodistrofia localizada. Suas ações sobre o SNC ocorrem primordialmente, sobre os principais centros superiores do cérebro, decorrendo dessa atuação, um estado de alerta e de atividade mental aumentada. Pode, ainda, estimular os centros respiratórios, aumentando a amplitude do movimento respiratório sendo, muitas vezes, aplicada nos casos de apneia neonatal. Sua atividade estimulante sobre o centro vasomotor medular e o seu efeito inotrópico positivo sobre o miocárdio, são compensados por seu efeito vasodilatador sobre as arteríolas, de modo que pouco interfere em questão da pressão arterial. A Cafeína favorece a performance dos músculos e aumenta a possibilidade de estender a vigência do esforço muscular. O efeito diurético, manifesto pela Cafeína, é menor que a observada com o uso da teofilina. Indicações Indicado para tratamento de estados depressivos e fadiga mental, asma bronquial, insuficiência cardíaca e cefaleias. E também para o tratamento da anticelulite.
A posologia para a Cafeína, em preparados para uso oral, pode variar desde 50mg a 250mg, administradas em intervalos superiores há 3 horas, conforme a necessidade. Reações Adversas Estimulação central (irritabilidade, agitação, tontura, batimentos cardíacos acelerados, tremores, dificuldade em dormir). Irritações gastrintestinais (náusea, vômito, diarréia).
- Recomenda-se não ingerir próximo da hora de dormir.
- O uso prolongado causa dependência psicológica e tolerância aos efeitos cardiovasculares, diurético e estimulante central.
- O consumo excessivo por pacientes grávidas pode causar arritmias fetais Interações O uso concomitante de IMAO pode provocar distúrbios cardíacos e hipertensão grave. Pode aumentar o metabolismo dos barbitúricos. O uso concomitante com complementos de cálcio pode inibir a absorção de cálcio. A cimetidina pode diminuir o metabolismo hepático da cafeína. Os anticoncepcionais orais podem reduzir o metabolismo da cafeína. A absorção de ferro pode decrescer devido à formação de complexos.
Beta-Alanina:
A suplementação tem sido evidenciada como propiciando o aumento da concentração de carnosina nos músculos, reduzindo a fadiga em atletas e aumentando a força muscular. A beta-alanina é um aminoácido não proteogênico, ou seja, que não participa da estrutura de proteínas, cujo único local de produção endógena conhecido é o fígado. A produção desse aminoácido é resultado do metabolismo de degradação da uracila. Apesar de uma pequena fração da beta-alanina produzida ser degradada a CO2 no fígado, evidências de experimentos in vivo demonstram que a taxa de degradação da beta-alanina é muito baixa e que, portanto, a principal função desta via é a produção de beta-alanina e não a total degradação de uracila.
Indicações:
- Aumento de massa muscular;
- Aumento de desempenho em atividade física;
- Potencializa os efeitos da carnosina;
- Tratamento de menopausa;
- Indivíduos com dieta baixa de proteínas.
- Possibilidade de administração de doses flexíveis;
- Possibilidade de associações de fármacos para promover melhores resultados;
- Possibilidade de formas farmacêuticas diferenciadas para melhorar a biodisponibilidade e promover a adesão dos pacientes.
Taurina:
Taurina é um aminoácido que está relacionado com uma série de funções fisiológicas e biológicas no sistema nervoso central. Além disso, a falta desse aminoácido está relacionado a disfunção renal, cardiomiopatia e danos à visão, uma vez que tecidos oculares possuem, quando saudáveis, consideráveis quantidades de taurina.
- Pode atenuar o aumento dos níveis de colesterol total e do LDL, em indivíduos que possuem dieta hipercalórica. Além disso, produto endógeno derivado da Taurina, age na supressão do estresse oxidativo relacionado com a obesidade e a inflamação nos adipócitos2;
- Dados recentes apontam a importância da taurina como suplemento adjuvante no diabetes, por atuar em complicações relacionadas com a doença como neuropatias e retinopatias3;
- Esse aminoácido desempenha um importante papel na manutenção da integridade celular do músculo cardíaco e esquelético, retina e do sistema nervoso central1. Algumas especialidades que podem se beneficiar do uso da Taurina:
- Geriatria;
- Nutrição funcional e esportiva;
- Clínica médica e medicina esportiva;
- Endocrinologia;
- Neurologia.
D-Ribose:
Essa substância é sintetizada numa série de reações responsáveis pela produção de nucleotídeos durante o metabolismo da glicose. Esse carboidrato é um componente essencial na produção de energia no corpo humano, um novo produto nutracêutico que ajuda o corpo a restabelecer naturalmente seus níveis de energia.
Melhora a performance física e a resistência a exercícios, combate à fadiga, auxilia no tratamento de doenças cardíacas, aumenta a performance de outros suplementos como Creatina e L-Carnitina.
Ao manter níveis desejáveis de ATP no organismo, a D-Ribose proporciona melhorias na performance física, aumentado a resistência a exercícios e combatendo a fadiga. Também é indicada para pacientes que sofrem de doenças cardíacas, aumentando o fluxo sanguíneo e o aporte de oxigênio. A D-Ribose é usada pelas células do corpo humano para converter nutrientes em ATP. Por isso, ela é essencial para ajudar o corpo a restaurar seus níveis de energia celular, proporcionando benefícios comprovados em músculos cardíacos e esqueléticos. Muitos atletas sucumbem à anorexia, que ocorre quando os músculos utilizam o oxigênio mais rapidamente do que a quantidade suplementada na corrente sanguínea. Os níveis de ATP nas células caem, e vários dias são necessários para restabelecer os níveis de energia. A D-Ribose pode ajudar nessa reposição. Outra propriedade interessante da ribose é aumentar os efeitos de outros suplementos energéticos, como a creatina que é usada pelas células musculares para reciclar ADP em ATP. Mas, para isso é necessário que esses compostos produtores de energia sejam preservados. A D-Ribose faz isso. Trabalhando em combinação, Ribose e Creatina podem oferecer benefícios para atletas.
A Creatina é um elemento não essencial da dieta encontrado em abundância na carne e peixe. É sintetizada dentro do corpo, primeiramente no fígado, a partir de dois aminoácidos por uma reação de duas etapas: i) 1ª etapa, guanidinoacetate é formado de arginina e glicina numa reação catalisada por arginina: glicina amidinotransferse e 2ª etapa, um grupo metil de s-adenosil metionina é transferido para guaninacetato e a Creatina é formada. O músculo não sintetiza Creatina, mas é dependente de Creatina da circulação por um transportador dependente de sódio na membrana muscular. Uma vez no miócito, a Creatina é fosforilizada pela enzima Creatinaquinase, a atual distribuição entre Creatina e PCreatina é determinada pelo estado energético da célula. Importante para a discussão desse aspecto, é que a ingestão de Creatina tem mostrado reduzir a síntese de Creatina endógena em animais, provavelmente pela baixa regulação da enzima de Taxa-limitação amidotransferase. O mecanismo pelo qual a suplementação de Creatina promove ganhos na performance não está claro. Aparentemente esse efeito é devido a influência de suplementação sob a disponibilidade de CP antes do exercício. Apesar de a Creatina ser um constituinte natural dos alimentos, ela precisa ser consumida por meio de suplementos naturais, quando a intenção é promover a sobrecarga muscular. Tal fato deve se a disponibilidade de obter as quantidades necessárias por meios do consumo de alimentos. A suplementação conjunta com carboidratos, promove o aumento na quantidade de CP intramuscular quando comparado com a suplementação isolada de Creatina. Diversos estudos demonstram que o efeito ergogênico da suplementação de Creatina com relação a resistência e a potência anaeróbia e sua efetividade, depende do tipo de exercícios. Outras possibilidades promissoras quanto ao efeito de Creatina refere-se ao seu efeito potencial como promotora de ressíntese protéica e como promotora de efeitos benéficos à saúde. Apoiando a idéia de síntese protéica, existem relatos que a suplementação de Creatina aumenta a massa corporal total e a livre de gordura. Com relação a uma gama de possíveis efeitos colaterais atribuídos ao consumo de Creatina por diversos veículos de informações é importante exaltar de que ainda não existem evidências científicas comprobatórias sobre a questão(1). Após um exercício de alta intensidade, metade do ATP é regenerado no primeiro minuto da recuperação. O restante, em até 5 minutos após o exercício. Portanto, estritamente sob este ponto de vista, uma pessoa seria capaz de repetir o exercício (por exemplo, correr uma prova de 100 m rasos), mantendo o mesmo desempenho físico, com apenas 05 minutos de descanso entre o primeiro e o segundo “tiros”. Sob o ponto de vista energético, a importância da suplementação de creatina consiste em aumentar os depósitos musculares de fosfocreatina. Isto se traduz em maior quantidade total de energia estocada no músculo (através das “ligações de alta energia” do composto), o que possibilita maior ressíntese de ATP. A capacidade de suportar esforços mais intensos é incrementada desta forma. Alguns exemplos de esportes que potencialmente mais se beneficiam deste complemento nutricional são os de alta intensidade e curta duração, como o levantamento de peso, 100 e 200 m rasos, arremessos de peso, dardo, martelo e disco, natação (25-50 m), ciclismo (speed) e saltos(2).
Recomenda-se o uso de 1.500 mg/dia, divididas em três doses individuais. Não exceder 10 g/dia. Ação A D-Ribose é um açúcar de 5 carbonos de ocorrência natural em todas as células que mantém níveis desejados de ATP no organismo. Contribuindo para recuperação da energia nas células musculares durante e após os exercícios físicos intensos, a D-Ribose pode ser usada por esportistas que desejam atingir uma máxima performance, e também por pessoas que sofrem de cansaço, indisposição e problemas cardíacos.
Contra-indicações: Não constam.
Dose Usual / Posologia: Creatina de 10 a 20g diárias (3).
Precauções: Não constam.
Reações Adversas: Não constam.
Interações Medicamentosas: Não constam.
Informações Farmacotécnicas: Não constam.
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